GENEALOGIA
História da Família Grenvil
GIOVANNI GRENVIL * 23.02.1834, VENEZIA – ITÁLIA Orfanato Istituto Provinciale per l`Infanzia Santa Maria della Pietà – Venezia – Itália. + 11.04.1902, Farroupilha, RS – BRASIL MARIA LUIGIA BALBINOT * 17.10.1847, Santa Croce del Lago, BL -Itália Filha de ANGELO BALBINOT E DOMÊNICA BALBINOT + 23.06.1907 – Farroupilha, RS – Brasil.
GIOVANNI GRENVIL – LA VERA STORIA.
Manifestazione della direttrice dell’archivio storico della Pietà (Istituto Provinciale per l`Infanzia Santa Maria della Pietà), Debora Pase su GIOVANNI GRENVIL.
“Tutti i bambini della Pietà fino al 1807 avevano un cognome unico ovvero dalla Pietà o il pio dal pio loco.
Dal 1807 Napoleone, durante la denominazione francese di Venezia, introduce per decreto una nuova norma che prescrive che tutti i bambini esposti, quindi bambini illegitimi, abbiano un cognome che non denote la loro origine illegitima. Quindi dal 1807, i bambini della Pietà hanno un cognome che era un cognome inventato ottenuto o da nomi di piante, di fiori o presi la passione.
In questo caso ad esempio Grenvil, probabilmente è stato proprio composto prendendo sillabe provenienti di altri cognomi fino a formare un cognome che dovrà avere solo quello esposto. Infatti facendo una ricerca con questo cognome non si troveranno altri rami familiari o se ciò viene è una casualità perché l`idea era proprio quella di dar un cognome, poi con quel cognome con quel esposto maschio o femmina che fosse, in particolare maschio perché poi dava il cognome, iniziava una nuova famiglia.
È stato portato qui in istituto alla Pietà il 25 febbraio, alle sei di sera e era vestito di stracci a solo una strisca di tela bianca formata per fascia, unpaniselo e una piccola immagine sacra di San Vincenzo Ferrari, che era un santo cui culto era molto diffuso qui in Italia, in particolare modo a Venezia e dietro aveva scritto quando era nato: il 25 febbraio 1834. Quindi viene portato qui appena nato. Nel registro di battesimo che è datato il giorno successivo, quindi il 26 febbraio sempre del 34, abbiamo anche le notizie relative a dove è nato e come è arrivato qui alla Pietà. È stato portato da una allevatrice, quindi dalla ostetrica che l`aveva fatto nascere che se chiamava Anna De Agostini, che era una allevatrice di castello e aveva già ricevuto il battesimo da lei. Quindi probabilmente questo bambino si trovava in pericolo al momento della sua nascita ed è stato battezzato subito. Dopo di che viene ribattezzato dal cappellano dell`istituto che si chiama Angelo Venzon/Venzona e viene portato lo stesso giorno, quindi il 26 febbraio 1834 da una balia. Una balia di Santa Giustina di Feltre, quindi nella provincia sempre di Belluno che si chiamava Teresa, moglie di Gregorio Funadi.
E non abbiamo più notizie perché i due registri si interrompono. Sappiamo però che il 1856 l`istituto paga i premi, quindi quando il ragazzo compie 18 anni, viene emancipato dall`istituto. Non è ancora maggiorenne ma viene pagato una somma di denaro che dovrà essere divisa” entre parti: una parte al parroco, una parte alla balia, che nel frattempo probabilmente o si è trasferita o è cambiata perché il pagamento avviene a Farra dal Pago, che paga lo stesso pregio dove lui si sposerà e avviene nel 1856 ed e l`ultima notizia che abbiamo su di lui.”
TRASCRIZIONE: DIRCE TERESINHA MARTINELLI
PORTUGUÊS: MANIFESTAÇÃO(DEPOIMENTO) DA DIGNA DIRETORA DEBORA PASE DO INSTITUTO sobre GIOVANNI GRENVIL.
“Todas as crianças do instituto até 1807, tinham um sobrenome único, que caracteriza esse lugar, ou ainda recebiam um de um benfeitor daquela localidade.
A partir de 1807, Napoleão, durante a dominação francesa de Veneza, introduz por decreto uma nova norma que prescreve que todas as crianças abandonadas, ilegítimas, tenham um sobrenome que não denote a sua origem. Portanto, desde 1807, as crianças do instituto têm um sobrenome inventado, obtido de nomes de plantas, de flores ou constituído de partes de outros sobrenomes.
Neste caso, por exemplo Grenvil provavelmente foi composto pegando sílabas de outros sobrenomes até formar um sobrenome novo, que somente aquele abandonado deveria ter. De fato, fazendo uma pesquisa com esse sobrenome não se encontram outros ramos familiares; ou, se isso acontece, é uma casualidade, porque a ideia era exatamente dar um sobrenome distinto, e com ele, o abandonado em questão, masculino ou feminino - em particular masculino porque depois o transmitia - iniciaria uma nova família.
Foi trazido aqui a este instituto dia 25 de fevereiro de 1834, às 18h e estava vestido com trapos, tinha somente uma tira de tecido branco, uma faixa, uma fralda e uma pequena imagem sagrada de São Vicente Ferrari, que era um santo cujo culto era muito difundido aqui na Itália, particularmente em Veneza, e atrás desta estava escrito quando tinha nascido: 25 de fevereiro de 1834. Portanto, foi trazido aqui logo que nasceu. No registro de batismo, que é datado do dia seguinte, ou seja, de 26 de fevereiro de 1834, temos também as notícias relativas ao local onde nasceu e como chegou ao instituto: foi trazido pela parteira que o tinha feito nascer, Anna De Agostini, uma parteira de castelo e já tinha recebido dela o batismo. Provavelmente esse menino estava em situação de risco no momento do nascimento e por isso foi logo batizado. Depois foi batizado novamente pelo capelão do instituto, chamado Angelo Venzon e foi levado no mesmo dia, 26 de fevereiro de 1834, por uma ama de leite. Essa era de Santa Giustina de Feltre, província de Belluno e se chamava Teresa, esposa de Gregorio Funadi.
Não temos mais notícias porque os registros são interrompidos. Sabemos, contudo, que em 1856, o instituto paga os prêmios. Quando o rapaz completa 18 anos é emancipado pelo instituto. Ainda não tem a maioridade, mas é paga uma quantia em dinheiro que deverá ser dividida entre partes: uma para o pároco, uma para a ama de leite, que nesse meio tempo provavelmente se transferiu ou se mudou, porque o pagamento é feito à Farra dal Pago, onde Giovanni se casará, e uma parte para Giovanni. Isso acontece em 1856 e é a última notícia que temos dele.
AUTORA: DIRCE TERESINHA MARTINELLI
COMENTÁRIO = “UN FIGLIO DI NESSUNO” - GIOVANNI GRENVIL – A VERDADEIRA HISTÓRIA – 0 emocionante depoimento da diretora Debora Pase quando da visita feita ao Instituto em março de 2013, pelas minhas filhas, Liliane e Liége, dispensaria outros acréscimos. Diante, contudo, das equivocadas informações contidas no livro Bellunesi Nel Mondo (páginas 23/24), está a merecer mais algumas importantes considerações a respeito do assunto. O bisnono não foi criado no Orfanato de Veneza, mas adotado, desde o segundo dia de vida, por Teresa Funadi (ama de leite), esposa de Gregório Funadi, residente na comune de Santa Giustina de Feltre, Província de Belluno. Não tinha e não teve família. Na verdade, GIOVANNI GRENVIL É UM FILHO DE NINGUÉM – UN FIGLIO, DI NESSUNO – OU SEJA, UMA CRIANÇA ABANDONADA pela mãe, LOGO DEPOIS do nascimento. Segundo apurado pelas filhas LILIANE E LIEGE, por ocasião da visita feita ao Instituto, em março de 2013 o cognome GRENVIL foi inventado, como bem explicado pela diretora do Instituto, Debora Pase. Não existe esse cognome na Itália, considerando que GIOVANNI não deixou, ao emigrar, descendentes da família na pátria mãe. Assim, todos os descendentes de GIOVANNI GRENVIL e MARIA BALBINOT, grafados no Brasil, como GRANVIL, GRANVILE GRANVILLE e GRANVILLA pertencem e fazem parte de um grande e único tronco ancestral comum. Enfim, seria tarefa impossível descobrir o nome dos pais dele, nem mesmo nome da mãe. Na verdade foi uma criança simplesmente abandonada ao nascer. Essa é a história de centenas de outras crianças nascidas naquela época. O consolo é que o nosso bisnono teve a sorte de ter sido muito bem criado pelos pais adotivos Tereza e Gregório Funadi. Ademais foi um bravo e corajoso emigrante que deixou no Brasil cerca de 3.000 descendentes. Viveu 66 anos. Para a época uma façanha.
AUTORIA. ISRAEL GRANVILLE
FOTO DOCUMENTANDO O EMOCIONANTE ENCONTRO EM VENEZA, EM MARÇO DE 2013, NA BUSCA DE INFORMAÇÕES COMPLMENTARES SOBRE GIOVANNI GRENVIL
LILIANE, STEFANIA POMIATO, MARCO FRISELLE, LIEGE.
3 comentários:
Bom dia, não vi menção aqui, mas há numerosos Granville em Recife e João Pessoa, não sei se são do mesmo tronco. Atenciosamente, Ana Cordalis
Olá
Olá Ana minha mãe é prima de Israel Frandoloso Granville ele que escreveu o livro. Ao fazer minha árvore estou notando muitos Granvile no nordeste. Gostaria também de ter contato com alguém para saber se temos parentescos.
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